É preciso reconhecer que a tecnologia oferece novas formas de leitura, ampliando o acesso ao conhecimento e à cultura.
O mercado editorial na Era Digital representa um desafio sem precedentes para a atividade literária. As transformações provocadas, tanto na produção de livros quanto no costume da leitura, serão constantes, dinâmicas e com um prognóstico disruptivo e imprevisível. Enquanto alguns se apegam à nostalgia do papel e resistem às mudanças tecnológicas, outros percebem que a modernidade pode trazer oportunidades valiosas.
Os pessimistas, presos às formas tradicionais de produção e consumo de livros, estão fadados a naufragar nas ondas tempestuosas de possibilidades incertas. Os otimistas e corajosos, por outro lado, estão dispostos a ajustar as velas de suas embarcações para aproveitar os bons ventos da modernidade. A adaptação à nova realidade é fundamental para o sucesso do mercado editorial e para a manutenção da importância da literatura na sociedade.
A produção e distribuição de livros se tornaram mais democráticas, permitindo que autores independentes tenham mais espaço para publicar suas obras. Entretanto, a facilidade de acesso à informação também implica em uma maior competição por atenção, o que exige dos escritores habilidades ainda mais apuradas para cativar seus leitores.
Assim, a Era Digital pode ser vista como uma oportunidade de renovação e de expansão para o mercado editorial, desde que haja um equilíbrio entre a tradição e a inovação. Os desafios são muitos, mas também são as possibilidades. Cabe aos escritores, editores e leitores se adaptarem às novas formas de produção e consumo de livros, sem perder de vista o valor da literatura na formação humana e na construção de uma sociedade mais crítica e reflexiva.